Deixai vir a nós as criancinhas

Neste sábado, dia 1 de Junho, comemora-se o Dia Mundial da Criança. Eis o que a Guerra e Paz tem a dizer a todos os pais: deixai vir a nós as criancinhas. Temos um Principezinho para dar a cada menino ou menina que bata à porta do Pavilhão D 48 e compre um livro infantil.

O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, é um livro de descoberta, mágico, de uma delicadeza admirável. Um dia, os seus filhos dirão: «Foi este o livro que mais marcou a minha personalidade, que me fez amar o mundo. Deram-mo os meus pais, numa feira do livro, em Lisboa, num sábado quente e luminoso. Se não era, parecia Verão.»

ps – Ei, ei, não se esqueçam: Pavilhão D 48, lá em cima, do lado esquerdo de quem vem a subir do Marquês.

Não pode vir à Feira? Levamos-lhe a Feira a si!

Nem tem de sair de casa. Com um clique entra na Feira do Livro de Lisboa. Vai dar ao pavilhão D 48, da Guerra e Paz. 

Sim, é injusto para quem está a 300 quilómetros de distância, ou mesmo a 50 ou a 100 e não pode vir gozar as delícias da Feira do Livro, mexer nos livros e olhar para a mancha dos jacarandás do Parque Eduardo VII a colorir céu e terra. A Guerra e Paz, por sugestão de um seu leitor, resolveu o problema. Os nossos livros do dia e os nossos livros em promoção estão agora, nos mesmos termos da Feira à sua disposição no nosso site. E mais, tal como na Feira, por cada compra de valor igual ou superior a 15€ oferecemos-lhe este nosso originalíssimo Livro Amarelo

3D Book Banqueiro

Desculpem ter-vos desarrumado a casa e termos-vos plantado a Feira do Livro na sala. É um gesto de amor, mas quem ama os livros, compra livros. Sirvam-se, por favor.

Angola em Guerra e Paz no Pavilhão D 48

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No Pavilhão D 48, lá em cima, no topo da Feira do Livro, a Guerra e Paz não tem propriamente dias temáticos. Ou seja, hoje, no Pavilhão D 48, não é propriamente o Dia de Angola, mas, às 17:30, virá assinar autógrafos o nosso autor, Carlos Taveira (Piri), de quem publicámos agora mesmo um romance, ASSIM ESCREVIA BENTO KISSAMA, com personagens que têm duas coisas para nos nos dizer e a quem nós gostaríamos também de dizer duas ou três coisas, o que inclui todas as nossas angústias com a Guerra Civil, com os jovens mortos em combate, com os racismos (todos), com a desilusão da política, a desilusão do amor, a ilusão até do sexo. Tomemos então a parte pelo todo e faça-se desta sexta-feira, o Dia de Angola, no Pavilhão D 48, que tem a cartela da foto que está lá em cima como uma das suas mais bonitas decorações.

Estado de Coma

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Bernadette e o marido que ama

Bica Curta servida no CM, 5ª feira, dia 23 de Maio

Está há 37 anos em coma. Há 37 anos que a mulher lhe leva almoço, jantar, mesmo a bica curta à boca. Jean-Pierre Adams, nascido no Senegal, foi central da selecção francesa e jogou no PSG. Um dia num quase baile de aldeia, uma francesinha, loiríssima e de olhos azuis, apaixonou-se por ele. Ele por ela. Casaram e têm dois filhos. Há 37 anos, um erro de anestesia, numa cirurgia ao joelho, mergulhou Adams no silêncio do coma. Bernadette, a loira, não abandonou o seu amor africano. Lava-o, fala-lhe ao ouvido, dá-lhe de comer. Num tempo de raiva de género, raiva de raças e de nações, até de eutanásia, há gestos que comovem e inspiram.

Estes livros são uma prenda da Guerra e Paz

Pavilhão D-48. É a Guerra e Paz Editores. No alto da Feira, do lado esquerdo de quem sobe vindo do Marquês.

E porque quem ama os livros, compra livros, a Guerra e Paz dá, depois, livros a quem os compra: amor com amor se paga.

Aqui ficam as regras do jogo, que não a última coisa que se quer é que algum leitor vá ao engano.

1. Oferecemos um livro a cada um dos nossos visitantes que compre livros da Guerra e Paz, no pavilhão D-48, num valor igual ou superior a 15€.

2. A cada dia, um desses seis clássicos será o nosso livro de oferta. Atenção: não há escolha, o livro oferecido é o clássico que esteja em exposição.

Veja bem a fotografia aqui abaixo, são estes os nossos clássicos de oferta, o amor com que a Guerra e Paz paga o amor dos seus leitores

Ainda há uma outra oferta, mas é tão bonita que merece um notícia à parte. Já falamos outra vez.

O anti-Trump

Lage

Bica Curta servida no CM, 4ª feira, dia 22 de Maio

Trump ameaçou apagar o Irão do mapa. Como um Houdini sangrento, quer sorver o fogo da vida de 81 milhões de iranianos, como quem bebe a anti-bica. Trump arrancou bons resultados económicos para o seu povo. Mas a América que amo, a par da riqueza, gostava de estar do lado do bem, e envergonhava-se se não estivesse. Há quem lhe chame fascista, e pronto, já não é nada connosco. Ora o problema de Trump é emocional e cultural. Sempre que usamos a arma da exclusão, somos como ele. O que Bruno Lage disse na festa do SLB, ao dignificar os adversários, é anti-Trump. Pena haver tantos Trumps na política, desporto, até na alta cultura.

Guerra e Paz, pavilhão D-48: estão a dar livros

Vou fingir que não tenho nada, mesmo nada que ver com esta editora. Posso, assim, dizer-vos, com a maior lata do mundo, ah, que engraçado, vi este post na blogosfera e não resisti a copiá-lo. Pavilhão D-48: encontramo-nos lá?

Somos nós. Pavilhão D-48

Eis o que lhe queremos pedir: venha subir e descer as alamedas do Parque Eduardo VII todos os dias, de hoje a 16 de Junho. Não páre nunca, há sol, a brisa que este quase Verão já pede, há árvores, folhas, flores, e agora os maduros frutos que são os livros. Há mais de um  milhão de livros à sua espera nas centenas de pavilhões dos editores portugueses. São livros, frutos maduros que vai querer ter na sua mão, livros que os editores fizeram depois de os autores, escritores, romancistas, ensaístas, ilustradores os terem escrito, pensado, desenhado.

Esta é a festa do livro, a nossa grande festa lisboeta do livro. Nós, na Guerra e Paz editores, juntamo-nos à festa. Somos só uma pequena editora independente. Temos total independência financeira e ideológica. Vivemos apenas da nossa relação com os leitores. Dos leitores que, por amarem tanto como nós os livros, os compram. É esse o nosso lema: quem ama livros, compra livros.

Nesta Feira, reservámos-lhe uma surpresa e abrimos uma excepção: estamos a dar livros. Vamos dar clássicos. Aos leitores que compram livros, amor com amor se paga, damos outro livro. A quem compra livros num valor igual ou superior a 15€, damos um clássico. A quem compra livros num valor igual ou superior a 50€ damos um livro de luxo, uma das nossas preciosidades.

Que livros demos? Quem hoje foi à Feira já sabe, mas amanhã diremos tudo.

Às 12:30 de 4ª feira, dia 29 de Maio, a Feira a abrir
e já tínhamos os primeiros leitores. Foram os primeiros a ganhar um livro.

Ademanes eróticos

Um dia, a propósito desta edição do livro “O Físico Prodigioso” de Jorge de Sena, disse o que agora, que o livro vai ser o ex-libris da Guerra e Paz, nesta Feira do Livro, volto a dizer. Com mais veemência e gosto, ainda.

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Nós, ocidentais, temos desenvolvido um gosto extraordinário pela auto-expiação e não nos dá jeito nenhum, para esse fim incriminatório, ver o que há de pan-erótico no cristianismo, a começar no processo que esse extraordinário Deus trinitário arranjou para seduzir – com voz de anjo – a Virgem Maria. Com o seu exército de anjos, arcanjos, serafins, santos e santas em êxtase místico, o cristianismo, e em particular o catolicismo, quase transbordam de ademanes eróticos, o que a profusão de talha dourada, mantos de seda e cheirinho de incenso só reforçam e excitam. Poderia lá existir este texto de Jorge de Sena, este O Físico Prodigioso se não tivesse bebido nesse rio de água benta em que se banha o sagrado e o profano, o invisível Espírito Santo e o tão táctil demónio?