Documentos para a História

Este post vem direitinho da Guerra e Paz para a Página Negra. E eu vou já visitar a Feira do Livro que aqui nos prometem.

História Feira

Documentos para a História de Portugal, de Angola e do Mundo
FEIRA DO LIVRO

 Os que não conseguem lembrar o passado condenam-se a repeti-lo. George Santayana

Dê a mão ao passado – é uma grande forma de entrar no futuro. Fazemos-lhe um desafio: venha passear, virtualmente, nesta grande Feira do Livro, uma feira temática cheia de documentos chave para o aprofundamento da História de Portugal, da História de Angola e da História do Mundo. Temos 44 livros editados pela Guerra e Paz, que tocam aspectos particulares (como o Bunker de Hitler) ou oferecem retratos gerais de períodos históricos, caso da Revolução de Outubro ou da Breve História da Angola Moderna.

Temas candentes e polémicos como a Escravatura ou Quem é Fascista cruzam-se com documentos terrivelmente vitais como o Mein Kamp ou o Pequeno Livro Vermelho. Um livro pungente como Os Filhos dos Nazis ou um livro de Memórias escolhidas de um comunista português vão estar ao lado de ensaios sobre a natureza da História como o é A ideologia Afrocentrista à Conquista da História e essa obra que se interroga sobre o Triunfo do Ocidente. Revisitam-se aqui os dois dias 25 que marcaram a nossa democracia em Capitão de Abril, Capitão de Novembro, viajamos, em Muros, pela estranha vontade de clausura que por vezes assola a humanidade, e chegamos a essa bifurcação maior dos nossos dias, aquela que decidirá o nosso futuro e o dos nossos filhos, no ensaio inteligente e prospectivo que tem por título EUA versus China: Confronto ou Coexistência.

É uma grande Feira. Tem autênticas pechinchas, com livros que chegam a ter 40% de desconto. E, para completarmos a sua felicidade de leitor, a cada compra de dois livros oferecemos um exemplar do livro de fotografias de Picasso, do seu cão e de algumas das suas telas, belo álbum do fotógrafo americano David Douglas Duncan. Dois livros da Feira, seja qual for o preço, e o álbum com que comemorámos os 40 anos da morte de Picasso é seu.

Quatro Livros do Dia

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O mais remoto antecedente da Feira, em 1930. Ainda se chamava Semana do Livro. No Rossio

São coisas da minha Guerra e Paz, editores. Eu sou só um veículo de transmissão. Mas as três fotos das velhas Feiras do Livro são enternecedoras.

Feira do Livro, 1931, no Rossio

Se a vida tivesse seguido o seu curso previsível, hoje, Lisboa estaria a inaugurar a sua Feira do Livro. Debaixo deste calor perfeito, uma multidão despreocupada caminharia pelo Parque à procura, sempre à procura, uns de pechinchas, outros de obras-primas esquecidas, outros de pequenas jóias da edição.

De uma forma simbólica, neste tempo em que os sinais simbólicos a todos nos tocam, a Guerra e Paz editores quer juntar-se a essa memória da Feira do Livro de Lisboa e oferece, não só a Lisboa, mas a todos os portugueses, a possibilidade de levarem para casa um (ou todos) estes quatro Livros do Dia, com um desconto de 50%:

O Físico Prodigioso de Jorge Sena, na mais bela das edições, com 20 ilustrações originais de Mariana Viana;
A Tabacaria, de Álvaro de Campos, em cinco línguas, caixa de madeira, fotografias de Pedro Norton;
O Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, com prefácio de Vasco Graça Moura e ilustrações originais de Rogério Ribeiro;
Minha Mulher, a Solidão, uma perturbadora viagem pelas derivas eróticas de Fernando Pessoa e heterónimos.

Para quem anda à procura: são pechinchas, obras-primas e, sem falsa modéstia, são pequeninas jóias da edição. Para honrar e celebrar uma tradição que as fotos das Feiras do Livro dos anos 30, cedidas pelo Bruno Pacheco, testemunham e quase nos faz chorar. Viva a Feira, vivam estes quatro livros do dia.

A Feira, ainda no Rossio, em 1933

A Feira do Livro da Guerra & Paz

Um vírus desviou-nos da Feira do Livro no Parque Eduardo VII. Nesta altura, a poucos dias do que seria o começo da Feira já estaríamos a esfregar as mãos para ir ao encontro dos livros com que passámos o ano a sonhar. E veio o raio do vírus. E agora?

Não é um vírus que nos vai vencer, a nós editores, aos nossos autores, aos nossos leitores. Tal como muito outros editores, a Guerra e Paz vai a casa dos leitores e leva ao colo os livros dos nossos autores. E começamos até mais cedo a nossa Feira do Livro fazendo-a coincidir com  a comemoração, no próximo dia 22, do Dia do Autor Português. De 20 a 27 de Maio, todas as obras de poetas e romancistas portugueses, os livros de Jorge de Sena, de Agustina, de José Jorge Letria, os poemas de Eugénia de Vasconcellos ou João Moita, os livros de Luís Osório, de Fernando Pessoa, de Eça de Queiroz. São 72 livros a preços que até fazem chorar de emoção os jacarandás que agora invadem o mês de Maio.

A compra mínima é de 10€, mas ao leitor que faça uma compra de 20€ a 29€ oferecemos um exemplar do magnífico Nacional e Transmissível de Eduardo Prado Coelho, livro de texto intimista e de um grafismo apetitoso, nacional e transmissível. E a quem faça uma compra de 30€ ou mais damos a nossa bela edição da Moby Dick, de Herman Melville. Entregamos-lhe os livros em sua casa, portes por nossa conta,e entregamos mesmo muito depressa e em segurança.

Não se esqueça, sexta-feira, no dia 22, às 17:00, está convidado para uma tertúlia. Assista e participe à conversa em directo entre José Jorge Letria, Eugénia de Vasconcellos, Luís Osório e Carlos Taveira, moderada por Manuel S. Fonseca. Uma conversa de amor ao livro, ao romance, à poesia, à maravilhosa vagabundagem da escrita e da nossa língua, a nossa bela língua errante.

Até já, na Feira

Daqui a nada, estou na Feira. No Pavilhão D 48. Fui até cortar o cabelo para estar exactamente como na fotografia. Os meus amigos façam o grande favor de não deixar sozinho. Aliás, nem precisam de vir por mim. Tenho companhia e a companhia bem merece a vossa visita.

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Fazem-me companhia, dois poetas cuja leitura recomendo vivamente. A Eugénia

eugenia

E o João

João

Venham daí. Passem pelo pavilhão D 48, para termos o gosto de dizer boa tarde uns aos outros.

 

Há Guerra na Feira do Livro, e Paz também

Levaram-me numa visita guiada ao pequenino pavilhão D 48, onde, na Feira do Livro, mora a Guerra e Paz. É tão pequenino que tem de se ver à lupa. E descobre-se que grandes só os livros.

É esta a frente do pavilhão D 48, Guerra e Paz editores. Estão aqui retratadas duas colecções chave para nós. À esquerda, a nossa colecção de clássicos, a aproximar-se dos 40 títulos, de Gil Vicente a Joseph Conrad, de Stendhal a Machado de Assis, de Camões a Melville, Mark Twain ou Jane Austen. À direita, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores, a colecção “o fio da memória”, 18 títulos com a vida e obra de grandes figuras da cultura portuguesa, de Eduardo Lourenço, Urbano Tavares Rodrigues a Cruzeiro Seixas, José Augusto França, Lídia Jorge, Graça Morais, Carlos Fiolhais. São livros contados de viva voz pelos próprios, em entrevistas d José Jorge Letria. Para memória futura.

Esta é uma das cartelas que encima o pavilhão. Os livros sobre a língua portuguesa, dicionários, ou gramática, começam já a ter um volume estimável no nosso catálogos. Têm assinaturas de prestígio como as de Hélder Guégués e Marco Neves; um foco muito preciso, como o de termos de Trás-os-Montes, ou o dos palavrões e insultos.

E esta é a outra cartela. Com duas colecções distintas, mas que têm em comum um trabalho gráfico que vai até aos mais ínfimos pormenores. À esquerda os livros infanto-juvenis em que se recontam livros clássicos maravilhosos a um público dos 8 aos 12 anos, a colecção Os Livros Estão Loucos. Na outra, os Livros Amarelos, reunindo cada um dois textos de diferentes autores, oferecendo-se ao meio a interpretação de um especialista.

Não pode vir à Feira? Levamos-lhe a Feira a si!

Nem tem de sair de casa. Com um clique entra na Feira do Livro de Lisboa. Vai dar ao pavilhão D 48, da Guerra e Paz. 

Sim, é injusto para quem está a 300 quilómetros de distância, ou mesmo a 50 ou a 100 e não pode vir gozar as delícias da Feira do Livro, mexer nos livros e olhar para a mancha dos jacarandás do Parque Eduardo VII a colorir céu e terra. A Guerra e Paz, por sugestão de um seu leitor, resolveu o problema. Os nossos livros do dia e os nossos livros em promoção estão agora, nos mesmos termos da Feira à sua disposição no nosso site. E mais, tal como na Feira, por cada compra de valor igual ou superior a 15€ oferecemos-lhe este nosso originalíssimo Livro Amarelo

3D Book Banqueiro

Desculpem ter-vos desarrumado a casa e termos-vos plantado a Feira do Livro na sala. É um gesto de amor, mas quem ama os livros, compra livros. Sirvam-se, por favor.

Angola em Guerra e Paz no Pavilhão D 48

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No Pavilhão D 48, lá em cima, no topo da Feira do Livro, a Guerra e Paz não tem propriamente dias temáticos. Ou seja, hoje, no Pavilhão D 48, não é propriamente o Dia de Angola, mas, às 17:30, virá assinar autógrafos o nosso autor, Carlos Taveira (Piri), de quem publicámos agora mesmo um romance, ASSIM ESCREVIA BENTO KISSAMA, com personagens que têm duas coisas para nos nos dizer e a quem nós gostaríamos também de dizer duas ou três coisas, o que inclui todas as nossas angústias com a Guerra Civil, com os jovens mortos em combate, com os racismos (todos), com a desilusão da política, a desilusão do amor, a ilusão até do sexo. Tomemos então a parte pelo todo e faça-se desta sexta-feira, o Dia de Angola, no Pavilhão D 48, que tem a cartela da foto que está lá em cima como uma das suas mais bonitas decorações.

Guerra e Paz, pavilhão D-48: estão a dar livros

Vou fingir que não tenho nada, mesmo nada que ver com esta editora. Posso, assim, dizer-vos, com a maior lata do mundo, ah, que engraçado, vi este post na blogosfera e não resisti a copiá-lo. Pavilhão D-48: encontramo-nos lá?

Somos nós. Pavilhão D-48

Eis o que lhe queremos pedir: venha subir e descer as alamedas do Parque Eduardo VII todos os dias, de hoje a 16 de Junho. Não páre nunca, há sol, a brisa que este quase Verão já pede, há árvores, folhas, flores, e agora os maduros frutos que são os livros. Há mais de um  milhão de livros à sua espera nas centenas de pavilhões dos editores portugueses. São livros, frutos maduros que vai querer ter na sua mão, livros que os editores fizeram depois de os autores, escritores, romancistas, ensaístas, ilustradores os terem escrito, pensado, desenhado.

Esta é a festa do livro, a nossa grande festa lisboeta do livro. Nós, na Guerra e Paz editores, juntamo-nos à festa. Somos só uma pequena editora independente. Temos total independência financeira e ideológica. Vivemos apenas da nossa relação com os leitores. Dos leitores que, por amarem tanto como nós os livros, os compram. É esse o nosso lema: quem ama livros, compra livros.

Nesta Feira, reservámos-lhe uma surpresa e abrimos uma excepção: estamos a dar livros. Vamos dar clássicos. Aos leitores que compram livros, amor com amor se paga, damos outro livro. A quem compra livros num valor igual ou superior a 15€, damos um clássico. A quem compra livros num valor igual ou superior a 50€ damos um livro de luxo, uma das nossas preciosidades.

Que livros demos? Quem hoje foi à Feira já sabe, mas amanhã diremos tudo.

Às 12:30 de 4ª feira, dia 29 de Maio, a Feira a abrir
e já tínhamos os primeiros leitores. Foram os primeiros a ganhar um livro.