Há Guerra na Feira do Livro, e Paz também

Levaram-me numa visita guiada ao pequenino pavilhão D 48, onde, na Feira do Livro, mora a Guerra e Paz. É tão pequenino que tem de se ver à lupa. E descobre-se que grandes só os livros.

É esta a frente do pavilhão D 48, Guerra e Paz editores. Estão aqui retratadas duas colecções chave para nós. À esquerda, a nossa colecção de clássicos, a aproximar-se dos 40 títulos, de Gil Vicente a Joseph Conrad, de Stendhal a Machado de Assis, de Camões a Melville, Mark Twain ou Jane Austen. À direita, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores, a colecção “o fio da memória”, 18 títulos com a vida e obra de grandes figuras da cultura portuguesa, de Eduardo Lourenço, Urbano Tavares Rodrigues a Cruzeiro Seixas, José Augusto França, Lídia Jorge, Graça Morais, Carlos Fiolhais. São livros contados de viva voz pelos próprios, em entrevistas d José Jorge Letria. Para memória futura.

Esta é uma das cartelas que encima o pavilhão. Os livros sobre a língua portuguesa, dicionários, ou gramática, começam já a ter um volume estimável no nosso catálogos. Têm assinaturas de prestígio como as de Hélder Guégués e Marco Neves; um foco muito preciso, como o de termos de Trás-os-Montes, ou o dos palavrões e insultos.

E esta é a outra cartela. Com duas colecções distintas, mas que têm em comum um trabalho gráfico que vai até aos mais ínfimos pormenores. À esquerda os livros infanto-juvenis em que se recontam livros clássicos maravilhosos a um público dos 8 aos 12 anos, a colecção Os Livros Estão Loucos. Na outra, os Livros Amarelos, reunindo cada um dois textos de diferentes autores, oferecendo-se ao meio a interpretação de um especialista.

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