Eis o último leitor.
Quando já nada mais restar, livros desfeitos, livrarias transformadas em húmidas e desvalidas catacumbas, tipografias como um lunar ferro-velho, talvez seja este, num gesto de simpatia pela velha humanidade, o último leitor.
Dia a dia, como o cansado elefante a caminho do remoto cemitério, o livro, abandonado, parte desta vida descontente.