É uma proposta para que o Estado devolva anualmente, a cada família portuguesa, 30 euros dos seus impostos e que, de forma livre, cada família possa comprar livros e só livros, nas livrarias portugueses. Isto se acreditamos que o livro é o maior factor de identidade cultural de um povo.
Bica Curta servida no CM, 4.ª feira, dia 11 de Dezembro
O livro perde leitores.
São menos de 10% os livros editados em Portugal que vendem mil exemplares num ano: desastre! E editam-se doze mil títulos por ano. O bolso das nossas famílias é um bolso esmifrado. Pobre, comparado à Europa. Mas se os portugueses não lerem livros, a capacidade de entenderem problemas, de se exprimirem e pensarem entra em déficit e reduz-nos à miséria.
O livro tem de ser um desígnio nacional. É urgente criar já um cheque-livro – 30 euros! – para cada família portuguesa.
É uma bica cheia de mais de cem milhões de euros, mas é o cimento que une a família ao livro, evitando a falência de livrarias e editores.