
Bica Curta servida no CM, na 4.ª feira, 19 de Fevereiro
Ulular como um macaco a um jogador negro é baixo racismo. O que os adeptos fizeram em Guimarães tem um nome: um cobarde acto de racismo. Marega saiu do estádio com a nobreza de um herói.
Dar daqui o salto para a generalização é tentador para agendas políticas identitárias. Mas é abusivo. Um exemplo: se um delinquente negro assaltar e ferir um taxista, isso não autoriza os emocionados taxistas virem dizer que Portugal tem um problema estrutural de assaltos da comunidade negra. Não tem. Os bandidos de Guimarães devem ser presos e expulsos dos estádios: fiquem a ulular em casa que os brancos são tão macacos como os negros.
Não sei se estes fenómenos têm a ver com as minorias.
Todavia, creio que o racismo é exaltado de maneira assustadora, quando se refere a algum acto (sempre condenável) em relação ao negro. Parece que o mesmo não se verifica,(pelo menos) com tanta empolgação quando é o contrário.
Não sou, obviamente racista…mas todas estas manifestações deixam-me a pensar que algo não vai bem. Já vi estes casos no Brasil, onde a punição é forte!
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Conhecimento e racionalização, eis, meu caro José Carlos, os caminhos a seguir. Sem histerismos e sem condescendências.
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um golpe muito baixo, que, por acaso ou sem ele, não julgo ser apenas próprio de alguns vimarenenses. Mas que urge extinguir. Ou, como diz o Manuel, prender em casa.
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Pois é, Bea, e eu que adoro futebol tenho vindo a perder-lhe o gosto, à conta de cenas como esta e outras.
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