Nas “Meditações de Filosofia Primeira”, porventura a sua obra-prima (ou será “As Paixões da Alma”?), Descartes afirma: “Esteja eu acordado ou a dormir dois e três dá sempre cinco e o quadrado nunca tem mais de quatro lados.”
Eis a felicidade: estar sentado num fim de tarde de Verão, na mesa um fino estarrecedoramente gelado e um prato de jinguba. E Deus sentado, ali ao lado, sendo certo e sabido que Deus é Amor e só Amor.
View all posts by Manuel S. Fonseca
6 thoughts on “O sono de Descartes”
Apesar do que escreveu (ele, Déscartes), ou sobretudo por isso, contrario, o filósofo dormia muito mal, os papos sob os olhos, como o algodão, não enganam. E aquele ar infeliz pensa que é de quê senão da insónia permanente.
Apesar do que escreveu (ele, Déscartes), ou sobretudo por isso, contrario, o filósofo dormia muito mal, os papos sob os olhos, como o algodão, não enganam. E aquele ar infeliz pensa que é de quê senão da insónia permanente.
LikeLike
Já me corrigiu e bem! É que só podia.
LikeLike
Lucien Freud pintava todos os dias. Todos.
Pinto, logo existo.
LikeLike
E que Deus lhe abençoe as mãos…
LikeLike
Entre o Courbet e o Lucien prefiro o francês…
LikeLike
Como é que se diz em francês? Peut-être bien que oui, peut-être bien que non… 🙂
LikeLike