Bica Curta bebida no CM, 4ª feira, dia 24 de Abril
Amar os livros é lê-los. Os franceses, nisso, dão-nos um ganda baile. Lêem em média 21 livros por ano. Na 3ª feira, foi o Dia Mundial do Livro. Leu um romance? E acrescento, foi também Dia Mundial dos Direitos de Autor. Comprou um livro?
Comprar livros é sexy e é um acto de amor. É pôr na boca de autores, editores, livreiros, uma colher de sopa, uma bica cheia. Liguem os alarmes: o livro está a morrer. Mesmo o bestseller que vendia 150 mil exemplares, vende hoje 60 mil. As livrarias estão exangues. Os descontos das grandes cadeias sufocam os editores. O livro está de gasganete apertado. Quem o ama tem de ir a correr comprá-lo.
É bom ver em Paris as livrarias a um sábado de manhã cheias de gente, e COMPRANDO! Numa, vi miudagem de 5/6 anos a comprar um livrinho cada um, a professora pagar e seguirem ordeiramente rua fora para a escola ao virar da esquina. É habituá-los. Comovente.
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Precisamos que os nosso catraios sejam como os teus miúdos de Paris.
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Não sei como se poderá resolver esse problema. Mas é verdade que gostar de livros é lê-los: comprados, alugados, emprestados. Lê-los.
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Sim, podem ser alugados ou trocados, mas se não pusermos pão na boca de quem os escreve, edita e expõe nas livrarias, nada feito. Leia-se.
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