O melhor dos mundos

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Bica Curta servida no Cm, dia 2 de Janeiro

Imagine que acordava na Grã-Bretanha de 1 de Janeiro de 1800. Viveria no país mais rico do mundo: esperança de vida 36 anos e rendimento anual de três mil euros. Fuja do pesadelo e regresse ao século XXI. Hoje, no país mais pobre, a Zâmbia, a esperança de vida passa os 50 anos e o rendimento é superior ao daqueles ricos ingleses.

Os anos 20 começam aos ombros da década mais generosa que a humanidade viveu: os padrões de bem-estar, nutrição, recursos, saúde são os melhores de sempre. O que nos trouxe até aqui foi um capitalismo gerido por gente que se adapta à realidade. Para este peditório, apocalipse e revolução deram zero.

O mundo está melhor

piedpiper

Há 65 anos não bebia café. Bebia, sim, o leite do peito de minha mãe. Vi, a cada dia, o mundo ficar melhor. Hoje, 4ª feira de bica curta, sei que este é o melhor dos mundos em que já vivi.

É verdade, 10% da população vive em extrema pobreza: mas havia 37% há três décadas! Milhões de crianças sobrevivem, agora, à voraz boca de diabo da mortalidade infantil. Vivemos mais tempo e há telemóveis onde antes a comunicação era zero. Morre-se menos de morte violenta. Este mundo melhor ganhou-o a humanidade com ciência, tecnologia e trabalho. Agita-se muito o estandarte revolucionário, mas uma reforma dá dez a zero a qualquer revolução.

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Bica Curta, publicada no CM