Já há algum tempo que não trazia aqui uma Bica Curta, título da minha micro-crónica que o CM publica à 3.ª, 4.ª e 5.ª. Esta é nostálgica e é, como se costuma dizer, sobre um dos meus filmes de cabeceira.

Há 79 anos, ‘How Green Was My Valley’, de John Ford, ganhou o Oscar de melhor filme. É o filme que mais bate no meu coração. Leva-nos a casa de uma família numerosa: São mineiros.
A casa, a rua, a igreja, os habitantes do vale, vistos pelos olhos do filho mais novo, são o retrato da harmonia do mundo. Os olhos de criança dão-nos a ver a calorosa ternura familiar, a doçura da mãe, a irrupção do amor da irmã pelo novo pregador.
Vem a crise e os mineiros entram em greve. Rompe-se a harmonia e fica só a nostalgia de um tempo sem tempo, a nostalgia da honra, de pai e mãe. Nossa nostalgia também: como era verde o vale da nossa infância.
Minha tia comprava uns livrinhos da colecção cinema que contavam sumariamente a história dos filmes e incluíam duas ou três fotos dos mesmos. Foi neles que dei conta de dois filmes que daria tudo para ter visto e mais tarde procurei. Um deles era “O vale era verde”.
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Também li essas revistinhas. Em Luanda, anos 60.
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Foi através desses “livrinhos” que me iniciei nas lides de cinefilia: Hoje, não sei o nome de actor algum destes últimos 30 ou 40 anos. Dos desse tempo? TODOS! Perguntem lá! – Filmes americanos, italianos, franceses, sei lá se mais… As Ginas, Sofias, Signoret, Brigitte´s, etcoetra, batiam a palma às camones, embora, estas, a Ginger Rolhas, a Cid Chouriço, a Marylin, a Barbara Stanwick, a Susan Hayward, etc., etc., …
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Lauren Bacall, Ava Gardner, Lana Turner, Hedy Lamarr (pobre Sansona, o canastrão do Vitor Mature)…
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🙂 thanks for the list
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