
Não podia estar mais de acordo com António Costa. Tocou, e de forma muito clara, num ponto a que sou sensível e que começa a ganhar uma dimensão inquietante. Numa entrevista ao Público, o primeiro-ministro disse: «Acho que há dois fenómenos muito perigosos que estão a surgir entre nós e que têm o efeito de se emularem um ao outro. Um é uma revisão auto-flageladora da nossa História e outro é a liberação de reacções racistas ou xenófobas.»
E acrescentou: «Creio que se está a abrir de uma forma artificial uma fractura perigosa para a nossa identidade nacional, para a nossa relação com o mundo.»
Mais ainda, e para dissipar dúvidas, rematou: «E nem André Ventura nem Mamadou Ba representam aquilo que é o sentimento da generalidade do país. Felizmente.»
Não é vulgar, numa matéria tão sensível, ter um primeiro-ministro a traçar com clareza meridiana a linha que separa as causas justas e razoáveis do delírio, não poupando até um «demolidor implacável» do seu partido. Daqui a duas semanas publico um livro sobre o tema, uma sátira admirável de um autor inglês. Hoje, aplaudo a coragem de Costa.
Aplauso! É preciso bom senso!
Parabéns Manuel por me teres trazido esta “única”(?!?!)forma de podermos olhar para o passado e continuar…
Enviado do meu iPhone
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Sem passado, nem presente nem futuro. Abraço, amigo.
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Boa! Falou bem o senhor primeiro ministro. Esta gente endoidou ou anda a meter-se no que não deve e depois olha. A história não é para apagar e as obras de arte são beleza e história. Onde é que fica a identidade de um povo se as destruímos.
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Um banho de sensatez faz-nos bem a todos.
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