
Há sempre uma multidão em pulgas para partilhar o horror. No dia do crime em directo do supremacista branco na Nova Zelândia, 1,5 milhões de cópias foram carregadas pelos “amigos” do facebook em todo o mundo. No You Tube, nas horas após o atentado, surgia um vídeo por segundo com as imagens, apesar da batalha informática dos responsáveis para eliminar o filme.
É sempre a mesma multidão. Essa multidão já estava em Lisboa a espancar e queimar judeus no massacre de 1506, já estava a ver enforcar negros nas árvores do sul dos Estados Unidos há menos de um século. Estranha e mesma multidão! Hoje, mata com uploads, likes e partilhas.
Bica Curta servida no CM, no passado dia 21
The horror…the horror… últimas palavras de coronel Kurtz em Apocalypse Now.
E esta estranha e mesma multidão vota, caro Manuel. The horror…
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Não, Gonçalo, aí é que está a diferença, quem vota não é a multidão e isso, diria até o famoso e selecto deus do Génesis, é bom…
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Caríssimo, duvido porque o Trump está lá. Mas isto é conversa para outro momento. Abraço.
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Yes Gonçalo, mas o voto universal e igual é, passível ou não de manipulação, o melhor dos sistemas. Ou o menos mau, como dizia o anafado inglês. Mas tenho a certeza de que nisso estamos de acordo 🙂
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