Ou bem que transformamos a nostalgia numa arte ou então a nostalgia é uma emoção morta.
O palácio, hoje
* Dona Ana Joaquina foi, no século XIX, uma poderosa Dona africana, mulher influente, proprietária de fazendas e de mais de 1400 escravos. Em Luanda, morava no sobrado que ali em cima se vê restaurado. Protagonizou, à sua maneira, um Romeu e Julieta angolano, ao deserdar a filha, Dona Thereza Luiza, por ter ela casado,contra sua vontade, com o irmão de um seu arqui-inimigo, assim repetindo, numa variação com quase happy-end, o conflito de Montequios e Capuletos.
Eis a felicidade: estar sentado num fim de tarde de Verão, na mesa um fino estarrecedoramente gelado e um prato de jinguba. E Deus sentado, ali ao lado, sendo certo e sabido que Deus é Amor e só Amor.
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2 thoughts on “Nostalgia com legenda”
A aguarela está tão bonitinha como o restauro do sobrado o fez imponente. Mas transformar a nostalgia numa arte não é comum, é ofício de poetas e afins, gente que em algum momento cruzou com os deuses. E assim Deus os conserve que fazem aos homens muita falta.
A aguarela está tão bonitinha como o restauro do sobrado o fez imponente. Mas transformar a nostalgia numa arte não é comum, é ofício de poetas e afins, gente que em algum momento cruzou com os deuses. E assim Deus os conserve que fazem aos homens muita falta.
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Bea, olhe bem para as nuvens, estão cheias de deuses. 🙂
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