O beijo de dois homens sacudiu a Terra. Francisco, papa, e Ahmed al-Tayeb, grande imã do Egipto, beijaram-se. Lembrei-me dos beijos que dava ao meu pai. Descia um silencioso sossego sobre a casa, quando o beijava – muito menos do que, agora, gostaria de o ter beijado.
Será o beijo do Papa e do Imã uma efémera bica curta? Ou reconcilia duas fés que, de tão próximas, tanto se odeiam? No Corão, o nome de Jesus é dito 25 vezes, mais do que o de Maomé, só referido quatro. E Maria é a única mulher a quem o livro do Islão chama pelo nome, proclamando-a pura, rainha dos santos.
Pode este beijo, no futuro, parar a degola dos inocentes?
Bica Curta publicada no CM
Pode não parar mas é um começo e nada melhor para início de cpnversa que um ósculo no “inimigo”.
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É já uma continuação de conversa. Que não páre.
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