Há um século entre o Angelus, de Millet e a Reminiscência arqueológica do Angelus de Millet, que Salvador Dali pintou. Um século é imenso e tão pouco. Quase não dá tempo para mudarem as nuvens no céu, nem para calcificarem as figuras na terra.
Também vivemos de reminiscências. Afinal, não é assim tão importante querer mudar o mundo.
Reminiscência arqueológica do Angelus de Millet, Salvador Dali, 1933
Eis a felicidade: estar sentado num fim de tarde de Verão, na mesa um fino estarrecedoramente gelado e um prato de jinguba. E Deus sentado, ali ao lado, sendo certo e sabido que Deus é Amor e só Amor.
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