Lembrei-me de dedicar aos meus amigos matemáticos um poema, tão curto, do imortal Jorge de Sena só para saber se eles dão científico aval a esta inocente matemática seniana:
No pórtico da casa, entre os lilases,
o par de namorados brincava de apertar-se as mãos
e de contar os dedos.
Havia sempre um dedo a mais.