
Seguindo, com a fidelidade estrita de um Loyola, a receita canónica que Maria de Lourdes Modesto fixou para a posteridade no seu Cozinha Tradicional Portuguesa, estas são as iscas com elas que, confeccionadas e empratadas por este vosso escriba, foram o regalo deste jantar de sábado, porque hoje é sábado e amanhã é domingo.
Uma imagem vale mais do que mil palavras e uma subtil garfada faz estremecer palato e corpo mais do que mil imagens. Não é para me gabar, mas estava bom: as iscas finas, molho não excessivo de sabor intenso, alho e salsa com distribuição à jackson pollock. Sim, estava mesmo muito bom. Eis os limites da democracia (a crer em Tocqueville) e da linguagem (se Wittgenstein for para aqui chamado): nenhum de vós, queridos amigos, o pode negar. Perdoem não vos ter convidado, mas não desconsegui desconfinar-vos.
Oh que pena!
Também gosto mas acho que as coisas simples são as que têm mais ciência e não me atrevo a cozinhá-las.
~CC~
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É só fechar os olhos e avançar 🙂 sejam iscas, seja arroz de pato, bacalhau à lagareiro ou feijoada transmontana.
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