Claude Chabrol

Dos realizadores estrangeiros em visita à Cinemateca, nenhum foi mais extrovertido, empático, nonchalant e bon vivant do que Claude Chabrol, Fui eu o organizador do ciclo e do catálogo e tocou-me, por isso, ser o seu “guia. Mas o Luís de Pina (nas duas fotos) e o João Bénard (na de baixo) eram, é claro, os mestres sábios. Eu seguia-os. Depois desta sessão, fomos beber copos e comer bifes para o Bacchus (acho que se chamava assim), em frente ao Teatro da Trindade

Infelizmente não tenho fotos de outro francês, o Jacques Demy, que era também, no seu estilo mais suave, uma ternura e com quem partilhei aguardentes, quando ainda se podia beber do mesmo copo. Nem tenho fotos do georgiano Paradjanov, com quem jantei, com o Manuel Costa e Silva, director de fotografia e realizador, no velho Paris, na Baixa, o mais “anos 60” dos restaurantes da baixa pombalina, desaparecido há uns bons anos.

Mas ninguém sorria e ria, contente de estar a papar a vida ao segundo, como o feliz Chabrol!

Leave a Reply

Fill in your details below or click an icon to log in:

WordPress.com Logo

You are commenting using your WordPress.com account. Log Out /  Change )

Facebook photo

You are commenting using your Facebook account. Log Out /  Change )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.