Top Guerra e Paz de Julho

Não sei se em 14 anos de Guerra e Paz já tínhamos tido um mês de Julho com tão fortes apostas editoriais. Mas a pandémica paragem de Abril e Maio mudou todas as regras e fez de Julho um mês cheio de novidades: elas aqui estão, espelhadas neste top 10 dos livros mais vendidos através do site da Guerra e Paz editores.

À cabeça um livro para organizar as poupanças familiares, o livro de Mónica Duarte. Depois, uma surpresa, o Atlas Histórico de África, com 100 mapas, dezenas de autores e uma visão da Pré-História aos nossos dias da evolução histórica desse continente tão amado e, por vezes, tão ignorado. Outras duas apostas de Julho, Esperança e Reinvenção, ideias para o Portugal do futuro, e Este Vírus que nos Enlouquece, dois livros que confrontam com audácia e polémica a crise pandémica, vêm a seguir, fechando o Padre António Vieira e o seu Sermão de Santo António aos Peixes os primeiros cinco do top.

A segunda metade do top inclui um livro que só é pena ter chegado tão tarde à língua portuguesa, O Ouriço e a Raposa, de Isaiah Berlin, o polémico Combates pela Verdade, Portugal e os Escravos, de João Pedro MarquesPorquê a Europa, livro esplêndido do sinólogo Jean-François Billeter de que Xi Jiping talvez não gostasse se o lesse, e a fechar o belo Tonalidades da Literatura Transmontana, de Norberto da Veiga e o trilingue Estamos Aqui, de Branca Clara das Neves.

Aqui entre nós, caros leitores, a Guerra & Paz orgulha-se deste top: plural e cheio de pensamento e história. Obrigado pelas vossas escolhas.

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