Bica Curta servida no CM; 3.ª feira, dia 17 de Setembro
Há 232 anos a América tomou a bica curta de olhos postos numa folha de papel que começava com as palavras “Nós, o Povo”. Esse papel, a Constituição dos EUA, definia a forma de governo e, depois, as liberdades, justiça e direitos dos cidadãos.
Em Portugal, Nós, o Povo, vai agora a votos. A nossa democracia é nova e tenra: nem meio século sequer. E, no entanto, num mundo em que andam populismos a galope, estas são eleições em democracia formal plena. Até por isso, Nós, o Povo, merece que a cativação na calada do gabinete não seja a regra da economia.Olhos nos olhos, digam, a Nós, o Povo, que política económica vamos ter.

Deviam ter a coragem de o dizer. Mas, vistas daqui e até agora, estamos cheios de ofertas tentadoras. Nós, o Povo, temos que descodificar a mensagem, que não há realidades como as que são ditas. É que vêm em código.
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Ui, descodificar é que é o diabo…
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