Num qualquer dia de 2020 fará 50 anos que Carlos Santana tocou pela primeira vez o “Samba Pa Ti”. A canção, do álbum Abraxas, inflamou a Luanda colonial com dissolução e farras. Todos os sábados à noite a cidade ardia logo aos primeiros acordes e o desvairado fogo era o nosso paraíso. Foi a canção que os meus 17 anos mais dançaram, sem quase me mexer que é o melhor que se pode fazer no meio de um incêndio.
Descobri que mesmo um inglês, o atípico anglo-saxónico Nick Hornby, para além de lhe chamar um fósforo, também disse que “Samba Pa Ti” é “a classic slow-burning, seductive piece”.
Experimentem agora arder um bocadinho.
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Komé, Matt! Continuamos aqui. Imoderada e filosoficamente vivos. Kandando caluanda.
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Na minha terra, lá pela Beira Interior, quando no Clube se dançava essa música do Santana, dizia-se que era boa para constituir família.
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Yes, a expressão é universal, amigo Albertino.
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