Sem desprimor, podias ter sido bem melhor, meu caro 2018. Os livros foram um tormento, minados por uma crise subterrânea e clandestina. O nosso Escrever é Triste está suspenso à espera de um boca a boca ressurreccional. E eu saio do Expresso, desse A Vida Dá o que o Cinema Tira, de que tanto gostava. Bem sei, bem sei, mea culpa…
Só agora, já no fim, arrependido, tentaste redimir-te. Sem desprimor, não leves a mal, mas podia ter sido melhor, meu caro 2018. Só te perdoo por me teres aberto os olhos e me teres mostrado que ninguém é nada na vida se não tiver também uma Página Negra.
É tempo de despedida. Que venha 2019. E, afinal, reconheço-te, 2018, um mérito: puseste-me na mão um estandarte de paixão. Já não me lembrava de atacar com tanto optimismo um ano como agora parto para cima de 2019. Com uma alegria de Chalana, com a fé de uma Joana d’Arc. Parto para outra aventura de escrita. E a minha Guerra e Paz avança para uma parceria que não se envergonha da sua ambição. Já digo, logo digo. Agora é tempo de celebrar o adeus e o novo dia. Crepúsculo e aurora.
E 2019 acaba de despertar e sair do laboratório…
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E foi com sede ao pote
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