Pode até dizer-se que pessoas como ela não morrem. Mas morrem. Ou viajam: para a cidade das noites ventosas. A cidade onde já não se movem os ponteiros do relógio, “a chamber deaf to noise, and blind to light.”
No dia em que Cesária Évora morreu, a 17 de Dezembro de 2011, foi esta a canção que eu quis ouvir, a canção dela de que mais gosto: “tempo y silencio”, que ela cantou um dia, e não voltará a cantar, com Pedro Guerra.
Há dias, o Luís Osório lançou-me o repto – queria saber que canção era a minha canção. É esta. E lá está no mural fb dele.