Podemos recriar a natureza? É pelos ramos de uma árvore ou pelo geométrico périplo de um corrimão que chegaremos à eternidade?
Trazemos a pré-história, o metafísico traço de Lascaux para dentro de casa. Sentamo-nos em arabescos da foz do côa, no hálito do presente o ilusório reflexo de uma arte perdida. Como se o presente fosse uma litografia.
Que rubra nitidez vem escandalizar a doçura dos véus, a difusa luz translúcida?
Três fotografias domésticas de Manuel S. Fonseca. Tentativa de uma nova arte, a arte de telemóvel.