Hoje, assinei no Correio da Manhã a minha primeira micro-crónica. Servi a minha primeira Bica Curta, aqui. Pus o meu chapéu e apresentei-me em 635 caracteres com espaços, debaixo deste título: Ui, quem é este? Confesso-vos: gostei muito do chapéu.
Amanhã, no Jornal de Negócios, começo outra coluna, Vidas de Perigo, Vidas sem Castigo. Tenho 3500 caracteres com espaços, o suficiente para correr que nem delinquente a fugir à polícia. Mas, em boa verdade, a primeira crónica é muito mais sentada do que a fugir. Luís XIV, esse rei que, como verão, não era queixinhas, explicará melhor o que quero dizer.
Mister Manuel, o seu chapéu é um must; já o vi de longe e parece-se bastante com um que meu pai usou durante séculos diários. Diga-se em abono da verdade, o seu escorre pedigree pelas abas e todo o feltro; o de meu pai, muito ruço e já de preto deslavado, um inesgotável valor a integridade e à verticalidade intransigente que nele reconheço, que bonito é que ele não era. Lamento não ter lido a crónica que pelas primeiras linhas está desarmante. E que assim continue pelos dias e dias que o aguardam.
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Bea, é já como se conhecesse o seu pai. O que gostava de ter estado sentado à conversa com ele. Talvez ele tenha conversado com o meu.
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Amigo Manuel…
Chapéus há muitos mas o teu é especial
Abraço
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Zé Carlos, e tu não usas? Tenho a certeza de que te ficaria bem.
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Diria eu, que nada sei dizer, que cabeça não foi feita apenas para usar chapéu.
A prova está aqui.
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Guida, também se pode usar um boné do SLB, claro 🙂
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Booommm…se o seu pai era alentejano e gostava de tinto…pode que se tenham encontrado por essas planuras afora que é como quem diz numa taberna à beira da estrada que é sempre em frente. Se não, e acho que já li algures que não…o meu pai é de sequeiro, pouco viajado e um vivaço que não quer morrer nem por nada e agora usa boné à malandro.
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Saudações ao boné marinheiro do seu pai
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