Era uma coisa que me andava a atazanar: nunca na minha vida, tinha feito uma venda de garagem. Nem sequer, nos tempos de estudante de bolsa aflitivamente seca, fui fazer vendas de 3ª feira, Feira da Ladra. Ora, e como popularmente se diz, um homem não deve morrer estúpido. E foi por isso que desinquietei a minha soberba equipa da Guerra e Paz a fazer uma venda de garagem. O argumento decisivo surgiu na reunião, em sonoro português: “É muita giro.”
E, por ser muita giro, hoje, passo aqui o dia, a falar com os leitores que queiram vir – entrou agora um casalinho “muita giro”.
Vendemos livros, alguns raros ou desaparecidos em combate e eu tenho até o prazer de, pela primeira vez estar a escrever um post no horário de trabalho. Ah, mas que transgressão!
E pronto, aqui, estou surpreendido em flagrante, em pleno acto. Já fiz a minha primeira venda de garagem. Já não morro estúpido.
Para tudo há sempre uma primeira vez, Mr. Fonseca!
E essa garagem fica onde?
🙂
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Foi uma primeira vez bonita, o que, ao que me consta (mas eu sou novo nestas coisas 🙂 )nem sempre acontece. A garagem agora já está fechada – foi, digamos, uma experiência singular. Mas a Guerra e Paz dica ali, na Conde de Redondo,enquadrada pela majestade da Polícia Judiciária e da Sociedade Portuguesa de Autores.
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Gostei muito de ter também experienciado esta primeira vez. E conhece-lo também e aos seus colegas que foram muito simpáticos. Desejo mais edições desta venda de garagem, para falar um pouco melhor convosco (a minha timidez impede-me de ser mais descontraída ao primeiro encontro). Mas ganhei, fiquei a conhecer o seu blog.
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Olá Espiral, estou a tentar dar rosto a este blog e tenho uma ideia. Mas o que importa é que gostou. O nosso balanço foi positivo. Sobretudo pelas conversas. Obrigado por ter acreditado e nos ter visitado.
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