
Tenham lá a santíssima paciência de acreditar em mim: vai chegar às livrarias, na 3.ª feira, dia 19, o livro mais divertido das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Por uma razão: é todo feitinho com a verdade das frases que encheram as bocas, as paredes, os cartazes, as manifs, a então estatalíssima tê vê. É uma verdade que, por vezes era militante, por vezes era revolucionária, às vezes reaça que se fartava, muito anarquista e muito irreverente também. Mas que humor e riso à solta! Chama-se: 25 DE ABRIL: NO PRINCÍPIO ERA O VERBO.
Já sei, não acreditam em mim! Então acreditem nas imagens do Nuno Saraiva, o mestre da bd que pintou este livro. Ora tomem lá um cheirinho.
Ps – há uns 150 felizardos que já têm o livro. Vieram por esta porta do cavalo (era assim que se falava, então) e levaram-no, pintadinho e fresquinho. https://bit.ly/49QM1o3


Caro Manuel Fonseca. Tenho um blog Pau Para Toda a Obra no SAPO. É um problema constante não conseguindo entrar para gerir o blog. Quero mudar. Pode ajudar-me a explicar como posso fazer mantendo tudo o que já está inserido grafica e textualmente no SAPO? Obrigado pela atenção.
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João, lamento, mas tem de arranjar alguém mais competente do que eu na matéria. Sou pouco mais do que um info-excluído. 🙂
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Se for parecido ao slogan do cemitério vale muito a pena. Porque a verdade é que a maioria de nós portugueses fomos apanhados por uma revolução e nem sabíamos bem o que era. Por mim, revolução, só me lembrava 1640 e era história; fiquei na mesma. Levei a minha admirada ignorância a uma colega alegríssima por não ter aulas, “revolução?! isso é o quê?” e ela num filosófico encolher de ombros, “sei lá”.
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Se me pergunta, claro que digo que sim. Tem cemitério, ovos, sexo e espinhas. Um delírio colectivo, lindo de se ver.
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No Estoril / Cascais, por onde militei muito a seguir ao 25 de Abril, a esquerda escrevia nas paredes “a terra a quem a trabalha”. Nós, de um partido mais para a direita, escrevíamos, provocadores: “e os comboios a quem anda neles”. E quando escreviam nos comboios da falecida Sociedade (do?) Estoril: “abaixo a 1ª classe” nós escrevíamos, provocadores: “abaixo a 2ª classe.” Se é para andarmos na mesma classe (o que fazia sentido em viagens tão curtas) porque não andar na melhor…?
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Os comboios a quem anda neles é muito bom. E sim, estou consigo: abaixo a 2.ª classe! 🙂
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