negras escolhas musicais: um fado de k.d. lang

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Cheguei a estar matric­u­lado na Fac­ul­dade de Dire­ito de Coim­bra. Nunca lá pus os pés (ao con­trário da de Lis­boa, onde pus os pés, mas nunca a cabeça). Dedico à mitolo­gia coim­brã uma embir­ração tão impul­siva como implacável. Detesto capas e bati­nas. E não vis­lum­bro sinais de con­hec­i­mento, ou de luxo e volúpia, nos corte­jos de fitas e bebe­deiras afins. Queimem que eu passo.

Mas não passo por esta inter­pre­tação de k.d. lang. Gosto do per­fume que ela verte sobre o Fado Hilário. Anoitece muito neste fado. De noite escura, gui­tarra, vio­lino e acordeão. Na voz de k.d.lang é lindo ver a morte gan­har a forma de um coração, a forma de uma guitarra.

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