O cheque livro

Livraria Lello_Fado.jpg

É uma proposta para que o Estado devolva anualmente, a cada família portuguesa, 30 euros dos seus impostos e que, de forma livre, cada família possa comprar livros e só livros, nas livrarias portugueses. Isto se acreditamos que o livro é o maior factor de identidade cultural de um povo.

Bica Curta servida no CM, 4.ª feira, dia 11 de Dezembro

O livro perde leitores.

São menos de 10% os livros editados em Portugal que vendem mil exemplares num ano: desastre! E editam-se doze mil títulos por ano. O bolso das nossas famílias é um bolso esmifrado. Pobre, comparado à Europa. Mas se os portugueses não lerem livros, a capacidade de entenderem problemas, de se exprimirem e pensarem entra em déficit e reduz-nos à miséria.

O livro tem de ser um desígnio nacional. É urgente criar já um cheque-livro – 30 euros! – para cada família portuguesa.

É uma bica cheia de mais de cem milhões de euros, mas é o cimento que une a família ao livro, evitando a falência de livrarias e editores.

8 thoughts on “O cheque livro”

  1. “Mas se os portugueses não lerem livros, a capacidade de entenderem problemas, de se exprimirem e pensarem entra em déficit e reduz-nos à miséria.
    O livro tem de ser um desígnio nacional.”
    👏👏👏👏👏👏👏

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  2. Sabe, em quase 4 décadas de existência só muito recentemente me dediquei à arte de ler.
    Não sendo artista, estou apaixonado pela palavra escrita… encantado pela liberdade e benefícios terapêuticos, de a criar. Criar!

    Espantado pela crescente capacidade de associação e abragência intelectual que sinto; acompanhado por uma acrescida confiança… sei mais, sei que pouco sei, penso melhor!

    Ler livros faz-me bem!

    Sempre preferi o conforto lazeirento da 7a arte, mas esta (a da escrita, cuja classificação artística desconheco, mas que me recuso a “fazer um google” para descobrir. Esta minha rebeldia de cota, também contribui para a escrita dos parentisis mais longos na história de comentários em “posts”, daqueles “blogs” que valem a pena ler), tem uma magia que me afecta mais profundamente.

    A imaginação é bem mais requisitada, estimulada, espicaçada… seduzida.
    Seduzida por ela, a palavra: tão universal no significado que acordámos dar-lhe; tão minha nas limitações que impõe à expressão da minha subjectividade sensorial.
    Uma frágil ponte entre o império dos sentidos e instintos, e a ambição (necessidade?) de ser compreendido.

    Ler livros fortalece e enriquece a nossa capacidade de expressão.
    Esta capacidade é uma liberdade, exerçamo-la de forma competente.

    Ler livros faz-nos bem!

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