Bica Curta servida no CM, 4.ª feira, dia 25 de Setembro
Rachida Hamdan toma a bica curta em Saint-Denis, em Paris. É islâmica e anda de cabelos ao vento, saia dois dedos acima do joelho. Os fundamentalistas gritam-lhe “demónio, demónio”, mas Rachida não abdica da igualdade e da sua associação de mulheres islâmicas. Bem precisa. Em dez anos, os islâmicos, em França, radicalizaram-se mais. Eram 60% os que achavam boa a proibição do véu integral em público, hoje só 31%. E há 37% que querem a lei da república francesa vergada à charia, a lei religiosa.
Rachida contesta: “É lavagem ao cérebro com detergente islâmico. Reclamar direitos com base na cor da pele ou da religião é puro racismo.”
É tão importante passar esta mensagem, especialmente, quando vem de mulheres como Rachida Hamdan, que sentem e sabem na prática do que falam. A laicidade é fundamental, em qualquer que seja o país de que falamos. Os direitos humanos deveriam estar SEMPRE antes de qualquer tradição.
Que mulher corajosa.
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Viva a lei da república.
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Tal como Ayaan Hirsi Ali, também Rachida é um belo exemplo do que é uma verdadeira feminista!
Se bem que certamente também sofre às mãos das ocidentais e auto-proclamadas “defensoras dos direitos das mulheres”.
https://lifetidesblog.wordpress.com/2019/09/23/islam-is-right-about-women/
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Sei que ela é um exemplo a navegar em águas turvas.
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