Esta é, a partir de hoje, a minha página na web. Não substitui o Escrever é Triste – que nada substitui o Escrever é Triste, como nada substituiu o É Tudo Gente Morta. Nem substitui a minha futura participação num projecto colectivo, mas não colectivizante, em que hão-de estar a Eugénia de Vasconcellos, o Pedro Norton, o Pedro Bidarra, o Henrique Monteiro, a Rita Vasconcelos, a Teresa Conceição, muitos outros Tristes e outros não-e- nunca-Tristes.
Esta página é uma página de outro tipo. É uma página narcisista, de um narcisismo negro, porventura, mas é sabido que eu entretenho com o negro um romance caravaggiano.
Vou reunir nesta Página Negra artigos, divagações, entrevistas, jeremíadas, manifestos tonitruantes do passado, acrescentando-lhes sempre alguma coisa de novo, alterações que talvez venham a ser muito mais do que de rodapé.
E nesta Página Negra vão também surgir novos artigos, algumas prosas mais íntimas e confessionais. Dizia o esquecido e afogado Michel Leiris, que a escrita ou era uma arte tauromáquica ou não era nada. Escrever sem que o escrevente se exponha aos nus e afiados cornos do touro não é escrita. E chega de promessas. Passemos aos actos ou não seja esta a Página Negra de Manuel S. Fonseca.
Que bom poder continuar a ler.
De triste, passo a contente.
Abraço.
Onésimo
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Onésimo, mas que honra. Um abraço
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Belo texto como sempre, Manuel.
E belas fotos, em especial a última…. 🙂 !!!
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A última é a «única» foto. É do Alfredo Cunha. Um abraço, Pedro
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Já cheguei. Bom saber que poderei continuar a lê-lo.
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Bem vinda, Luciana, isto é uma casa de atoalhados para durar 7 anos 🙂
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Um prato de jinguba…que luminoso! O negro é enganador, tudo promete sol.
~CC~
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Sol e eclipses, cara ~CC~ Seja bem vinda
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O que torna tudo ainda mais negro é aquela foto em que o menino Manuel empunha um revólver, que não acredito que não seja real, e que, surpreendido pelo disparo — da máquina fotográfica, claro está — se faz tombar da cadeira: pé direito à frente como já então era hábito, e quase derruba a bonita jarra por cima do rádio, por onde anos mais tarde ouvirá Amália e os relatos do seu Benfica. É coisa bonita de se ver, mas de uma negritude narcisista que nem o próprio Caravaggio o safa, meu caro.
Seja bem-vindo, já tínhamos saudades.
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Dom Ilídio Vasco, confirmo a negritude narcisista e a encomenda de vário revólveres ou não fosse eu de tendência pistoleira. Um abraço 🙂
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Deslumbramento, Meu!
Abraço
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Manuel, um valente abraço
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Como “ESCREVER É TRISTE”, a “PÁGINA NEGRA” certamente irá dar um toque de irreverência na capacidade de escrever de “MANUEL S. FONSECA”, não fosse a “PÁGINA” um Labirinto de sensações tomadas por cada uma das sensações interpretadas pelos Leitores… Um abração desde o LALA no COMPÃO, até LAGOS numa profunda Reunião… BEM HAJA…
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Reinaldo, baixe-me lá essa fasquia, caso contrário espalho-me de certeza. Um abraço e vai ver que apareço por aí um dia destes..
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Porque acredito e sei que só joga com a fasquia bem alta, nada retiro e quando vier a este “Retiro”, apite, não precisa três vezes, basta apitar, que África lá estará… Abração daqueles…
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Apito de certeza e vou de pés no chão que se tento o salto em altura fico com os ossos num feixe. Um abraço
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Pela negritude da noite , cheguei .
No apeadeiro da vida, desta “obra ao negro” , vim , para ficar.
Abraço
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Obrigado pela companhia. Tentarei não desiludir.
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Tens um novo leitor/seguidor !
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António, vamos em frente, vamos embora que esperar não é saber…
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Que bom poder continuar a lê-lo, Manuel!
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Um beijinho, cara Elisabete
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